A Universidade Federal de Pelotas (RS) passou a considerar a possibilidade da criação de uma turma especial de medicina destinada apenas aos moradores de assentamentos da reforma agrária. O tema já vem sendo discutido em reuniões entre a direção da universidade, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e o próprio MST.
Os futuros alunos ingressariam no curso sem necessidade de vestibular e o critério de seleção seria unicamente ideológico. Pela proposta em estudo, o candidato a ingressante deverá redigir uma carta descrevendo suas “vivências na luta pela terra, experiências em acampamentos, assentamentos ou comunidades rurais”.
Os chamados Cursos do MST possuem amparo legal instituído ainda em 2010. Nos quatro anos de Governo Bolsonaro nada foi feito para o desmontar este aparato, pois a estratégia bolsonarista era de fazer agrados ao MST por meio da concessão de títulos agrários, o que fortaleceu o movimento. Por Paulo Eneas e Angelica Ca.