por angelica ca
A inflação em janeiro na Argentina foi de 6% e atingiu um acumulado de 98.8% em relação ao ano anterior, seguindo uma tendência ascendente de taxa inflacionária que estava em 94.8% ao ano em dezembro de 2022. A taxa de inflação de janeiro é mais alta do país desde outubro de 1991, quando o índice de aumento de preços anualizado ficou 102.4%.

Os dados da inflação argentina foram divulgados nesta terça-feira (14/02) pelo Instituto Nacional de Estadística y Censos. Os dados do primeiro mês de 2023 mostram alta de 0.9 ponto percentual em relação ao registrado em dezembro do ano passado (5.1%) e 1.1% acima do índice de novembro (4.9%).
Desta forma, a inflação continua subindo, apesar do relançamento do programa Preços Justos, com o qual o Governo do esquerdista Alberto Fernández tenta conter o aumento dos preços, um dos obstáculos econômicos que a Argentina tenta superar há décadas.

O setor que teve a maior alta de preços em janeiro deste ano foi o de lazer e cultura (9%), seguindo-se o segmento da habitação, água, eletricidade, gás e comunicações, que aumentaram 8% só em janeiro. A economia argentina vive uma espiral inflacionária que faz daquele país o segundo em maior custo de vida na América Latina, atrás apenas da Venezuela.



 

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