por paulo eneas
O site esquerdista The Intercept Brasil possivelmente teria recebido pagamentos da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo apontam investigações da Polícia Federal. A informação veio a público em reportagem da Revista Oeste desta sexta-feira (24/03).

Segundo a reportagem, documento da organização criminosa exibido pelo delegado Martin Bottaro Purper, mostra uma prestação de contas da facção criminosa. O documento foi apreendido na Operação Sequaz da Polícia Federal deflagrada esta semana.

O documento, mostrado abaixo, mostra um lista de gastos e de pessoas que teriam recebido pagamentos da organização, sem especificar valores. Um dos itens da lista traz o nome The Intercept Brasil.



O site esquerdista The Intercept Brasil saiu da obscuridade quando passou a divulgar mensagens hackeadas, e portanto obtidas ilegalmente, contendo conversas privadas entre procuradores e juízes da Operação Lava Jato, entre eles o ex-promotor Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sérgio Moro. Hoje ambos exercem mandatos parlamentares.

A divulgação deste conteúdo roubado passou a ser conhecida como Vaza Jato e foi peça fundamental usada na narrativa que sepultou a mais ampla investigação já realizada no Brasil de combate a crimes de corrupção envolvendo figuras de alto escalão do poder político.

Muitas das condenações feitas a partir da Operação Lava Jato foram posteriormente anuladas. O beneficiário mais notório desse processo e liquidação da Lava Jato foi o petista Lula, que foi reabilitado politicamente para disputar as eleições presidenciais do ano passado.

Apesar da sua flagrante ilegalidade quanto à origem, uma vez que as mensagens foram roubadas por meio do hackeamento de aparelhos telefônicos das autoridades envolvidas, as informações trazidas a público pelo The Intercept Brasil foram usadas como elemento de prova em decisões judiciais que anularam inúmeras condenações no âmbito da Lava Jato.

E comunicação à redação da Revista Oeste, o The Intercept Brasil negou que tenha recebido dinheiro do PCC: “Esta é uma ilação falsa. O documento apresentado sequer [sic] aponta quem teria doado ou quanto”.

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