por paulo eneas
Sete dos catorze mortos no confronto com a Polícia Militar na cidade do Guarujá (SP) esta semana tinham passagem pela polícia ou eram condenados pela justiça. O operação da Polícia Militar na cidade litorânea paulista foi desencadeada para capturar os suspeitos pelo assassinato do policial Patrick Bastos Reis na noite da última-feira (27/07).

O soldado Patrick Bastos era integrante da Rota, Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. A operação policial resultou até o momentos na prisão de dez pessoas, incluindo um suspeito apontado como possível autor do assassinato do soldado Patrick Bastos, identificado com David da Silva.

Os dados de Boletins de Ocorrência, divulgado pelo site G1, informam que dentre os mortos no confronto com a Polícia Militar no Guarujá, sete possuíam registros criminais ou condenações pela justiça por crimes relacionados a tráfico de drogas, homicídio, roubo, estelionato, receptação de produtos de roubo, crime contra patrimônio público e golpes financeiros pela internet.

Um dos mortos no confronto com os policiais no Guarujá, identificado como sendo Fabio Oliveira Ferreira, era considerado um dos chefes de organização criminosa no litoral paulista. Uma mulher e quatro homens foram presos em flagrante na operação, por associação para o tráfico de drogas.

A operação policial, denominada Megaoperação Escudo, teve início na última sexta-feira (28/07) e está planejada para ter a duração de um mês. A operação envolve três mil policiais militares de quinze batalhões especiais da polícia paulista. A operação foi desencadeada após a assassinato do soldado da Rota Patrick Bastos dos Reis.

Como era de se esperar, políticos e lideranças da esquerda reagiram condenando a operação policial, repetindo o mantra histórico da esquerda sobre “violência policial”. Estas mesmas lideranças esquerdistas mantiveram-se em silêncio quando da morte do policial Patrick Bastos, mas se apressaram em condenar a ação da polícia paulista.


 

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