por angelica ca e paulo eneas
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou na semana passada que a Itália irá tornar-se um exemplo de país a ajudar os cristãos que enfrentam perseguição religiosa ao redor do mundo.
Em uma mensagem em vídeo por ocasião da apresentação da 16ª edição do evento Liberdade Religiosa no Mundo apresentado em Roma, Giorgia Meloni reafirmou os compromissos com a defesa da liberdade religiosa.
“A liberdade religiosa não é um direito de segunda classe, não é uma liberdade que vem depois de outras ou mesmo pode ser posta de lado em benefício de novas, chamadas liberdades ou direitos”.
A premiê italiana também afirmou que a liberdade religiosa é parte fundamental dos “direitos humanos universais que a lei humana nunca poderá negar”. Segundo a primeira-ministra, a Itália pode e deve dar o exemplo sobre a liberdade religiosa, para a Europa e o resto do mundo. “Esta é uma das nossas muitas missões”.
Segundo informação divulgada pelo site GuiaMe, a declaração de Meloni ocorreu um dia após um suposto especialista das Nações Unidas ter afirmado que em situações em que a liberdade religiosa entra em conflito com os supostos direitos identitários, a liberdade religiosa deverá ceder.
Ainda durante o evento, Giorgia Meloni, anunciou a destinação de uma primeira parcela de 10 milhões de euros para financiar intervenções em favor das minorias cristãs perseguidas em todo o mundo.
Segundo a chefe de governo italiana, as ações de apoio aos cristãos perseguidos acontecerão em vários países, principalmente naqueles onde a perseguição aos cristãos ocorre de forma aberta e muitas vezes institucional, como na Síria, Iraque, Nigéria e Paquistão.