por paulo eneas
Continua o impasse nas negociações para liberar a saída de cidadãos brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza. Esse impasse é alimentado em primeiro lugar pela postura da diplomacia de anão do governo petista que tem levado o Brasil a adotar um posição hostil ao Estado de Israel e, por extensão, de leniência com os terroristas do Hamas.
Desde o ataque a civis israelenses promovido pelos terroristas do Hamas em 7 de Outubro, o Brasil tem adotado a conduta de não condenar os ataques e se recusa a qualificar o Hamas como organização terrorista, sob o argumento cínico de que as Nações Unidas não adotam essa designação para o grupo.
Essa hostilidade ostensiva do Governo do Brasil em relação ao Estado de Israel e a indisfarçada simpatia da diplomacia brasileira pelos grupos terroristas, expressa recentemente pelas declarações do chanceler-de-fato, Celso Amorim, em seus elogios públicos ao Hamas, têm contribuído para o impasse com os brasileiros em Gaza.
Nas últimas horas, uma série de informações desencontradas foram veiculadas por diversas mídias, evidenciando a dimensão da crise. Na quinta-feira (09/11) o Itamaraty informou que em conversas entre o chanceler protocolar brasileiro, Mauro Vieira, e o chanceler israelense Eli Cohen, havia sido acertada a liberação dos brasileiros de Gaza.
Na madrugada desta sexta-feira (10/11) divulgou-se a informação que o governo do Egito havia liberada a saída dos brasileiros de Gaza pela Passagem de Rafah. Posteriormente informou-se que passagem havia sido fechada antes da saída dos brasileiros, que permanecem portanto em território de Gaza nesse momento.
Na manhã dessa sexta-feira (10/11), o chanceler protocolar Mauro Vieira confirmou que não há previsão de quando os brasileiros poderão deixar a Faixa de Gaza.