por paulo eneas
O Parlamento do Estado de Israel (Knesset) aprovou por 50 votos favoráveis e 10 votos contra uma resolução preliminar que classifica a UNRWA, Agência da Nações Unidas para Refugiados “Palestinos” como sendo uma organização terrorista. A resolução preliminar foi aprovada nesta terça-feira (23/07) e ainda depende de mais duas votações para tornar-se efetiva.
A resolução baseia-se em evidências de que funcionários da UNRWA possuem vínculos estreitos com organizações terroristas como o Hamas, e utilizaram as instalações da agência como depósito de armas do grupo terrorista no ataque perpetrado contra civis israelenses em outubro do ano passado.
A resolução do parlamento israelense expondo a realidade da atuação criminosa das entidades “humanitárias” das Nações Unidas no Oriente Médio, atuação esta que também se repete em outras partes do mundo como nos países pobres da África, vem com atraso de anos. Um atraso que é reflete direto da crise política interna israelense que também se arrasta há anos.
Pois é de conhecimento de todos os órgãos de inteligência relevantes do mundo que as instalações das Nações Unidas, principalmente as agências supostamente humanitárias, na Faixa de Gaza e na região da Samaria e Judeia (chamadas no Ocidente de Cisjordânia) são postos avançados de grupos terroristas blindados com imunidade diplomática.
Essa função de abrigo diplomático não oficial para integrantes de grupos terroristas é exercida pelas agências das Nações Unidas com a aquiescência de seu Secretário-Geral, o extremista de esquerda António Guterres. Ainda que com atraso devido a cisões políticas internas, a resolução do Knesset merece ser aplaudida.
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