Sucumbindo às exigências de extremistas muçulmanos, o governo do Paquistão concordou em permitir que acusações de blasfêmia sejam associadas às leis antiterrorismo paquistanesas, além de outras seções do código penal daquele país.

O governo do Paquistão assinou meados de um junho um acordo de doze pontos com os líderes do partido islâmico Tehreek-e-Labbaik, Muhammad Shafique Amini e Allama Ghulam Abbas Faizi, para endurecer as leis civis contra os desafetos do islamismo.

O acordo estipula que a punição prevista na lei antiterrorismo daquele país, datada de 1997, será igualmente aplicada a suspeitos ​​de cometer blasfêmia, conforme definida no Código Penal do Paquistão, contra Maomé, o profeta do Islã.

O governo também concordou em estabelecer um departamento anti-blasfêmia em sua agência federal de investigações, para tomar medidas contra a disseminação do que for considerado “conteúdo blasfemo” na internet. A lei também prevê julgamentos quase sumários de suspeitos de blasfêmia. Por Angelica Ca.


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