Agricultores europeus protestam contra medidas globalistas da União Europeia ao mesmo tempo em que exigem medidas protecionistas para salvaguardar a agricultura europeia de baixa produtividade contra a concorrência da agricultura de alta produtividade de outros países como o Brasil.
por angelica ca e paulo eneas
Mais de mil tratores chegaram a Bruxelas, capital belga, nesta quinta-feira (01/02) vindos de diversos pontos da Europa para participar de novos protestos dos agricultores contra as políticas globalistas da União Europeia hostis à atividade agrícola. A intenção dos agricultores é bloquear o acessa à cidade que é a a capital do Estado autoritário europeu.
A capital da Bélgica é sede do Parlamento Europeu e também sede da Comissão Europeia, o órgão burocrático não eleito que forma a cúpula da União Europeia e que representa o governo europeu de fato, de natureza socialista profundamente autoritária e antidemocrática.
O Parlamente Europeu, por sua vez, segue o mesmo modelo do parlamento da extinta União Soviética: é apenas um órgão chancelador das decisões da Comissão Europeia e não possui autonomia para fazer proposições legislativas próprias.
Os protestos dos agricultores europeus iniciaram-se há alguns dias na Alemanha por conta de medidas adotadas pelo estado socialista autoritário europeu, medidas estas que penalizam a agricultura local, que já é de baixa produtividade, a pretexto de questões ambientais e climáticas. Estas medidas estão inseridas no escopo da Agenda 2030 das Nações Unidas.
Os protesto levaram a uma reunião de emergência entre os chefes de Estado e de governo dos países membros da União Europeia com os burocratas não eleitos da Comissão Europeia, responsáveis pelas decisões. A reunião teve início em Bruxelas nesta quinta-feira (01/02), que por conta disso teve suas principais vias de acesso bloqueadas pelos manifestantes.
Os tratores usados na manifestação exibem faixas com dizeres “Se você ama a terra, apoie aqueles que a administram”, “Sem agricultores, sem comida”. Nos últimos dias, os protestos dos agricultores espalharam-se pelas França, Alemanha, Itália, Polônia, Romênia, Escócia, Eslovênia, Bélgica, País de Gales, Espanha e Holanda.
Os manifestantes exigem mudanças na política agrícola comum europeia, como a eliminação de numerosas restrições baseadas nas suposições pseudocientíficas relativas aos impactos climáticas da atividade agrícola.
Por outro lado, as manifestações também trazem pautas de natureza protecionista, como a imposição de restrições a importações agrícolas, o que prejudicaria, por exemplo, a agricultura de países com produtividade agrícola mais elevada como o Brasil.
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