por angelica ca e paulo eneas
Um total de 751 pessoas seguem presas em Brasilia (DF) em razão dos eventos ocorridos na capital federal no dia 08/01 deste ano. Inicialmente, mais de mil pessoas haviam sido detidas, sendo que 655 delas foram autorizadas a sair da prisão, mas permanecem com restrições de liberdade, que incluem o uso obrigatório de tornozeleiras eletrônicas e proibição de acesso a redes sociais.

Dentre as pessoas que permanecem presas, há um grande número de mulheres, que estão detidas na  Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. No último domingo (05/03) o jornal Metrópoles deve acesso a uma série de cartas destas mulheres presas e publicou parte deste conteúdo em seu site.As cartas trazem relatos dramáticos, escritos pelas próprias mulheres, descrevendo problemas de saúde, problemas psicológicos como depressão e ansiedade, fome e também reclamações sobre os efeitos adversos por conta da vacina contra a Covid-19.

Conforme memorando interno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, um total de 134 presos receberam doses de vacinas em atraso e 64 se recusaram a receber imunizantes contra a Covid-19.

Na semana passada, outras 52 pessoas deixaram os presídios mediante decisão judicial. Dentre as pessoas que permanecem presas, muitas estão com dificuldade de assistência jurídica adequada devido a falta de recursos.



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