por paulo eneas
A fala recente de Lula que qualificou como “golpe de Estado” o processo de impeachment que levou ao afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff continua repercutindo no Congresso Nacional.
Conforme noticiamos nesta quarta-feira (25/11), o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) afirmou que ingressará com um pedido de impeachment de Lula por crime de responsabilidade na mesa da Câmara dos Deputados tão logo termine o recesso parlamentar ao final de janeiro.
Por sua vez, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) acusou Lula de produzir o que ele chamou de “fake news antidemocrática”, e sugeriu que o petista deveria ser incluído no inquérito das fake news, ironizando se tal inclusão iria ou não seguir o devido processo legal.
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O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) fez questionamento no mesmo sentido, pois no seu entender Lula atacou as instituições brasileiras, Congresso e Supremo Tribunal Federal, ao qualificar o impeachment constitucional de Dilma Rousseff como sendo golpe de Estado.
O ex-presidente Michel Temer também foi alvo de ataques de Lula, que chamou o emedebista histórico de golpista. Temer reagiu com ironia afirmando que o Brasil teve um “golpe de sorte” ao promover o impeachment de Dilma Rousseff, e afirmou que Lula segue no palanque tentando reescrever a história do Brasil por meio de narrativas ideológicas.
O petista Lula tomou posse na Presidência da República em 1 de janeiro desse ano. Em sua viagem a países da América do Sul comportou-se como se ainda estivesse em campanha, e não exercendo funções de Chefe de Estado.
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