por angelica ca e paulo eneas
O regime de ditadura comunista da China enviou mais de cem aeronaves militares em direção a Taiwan num período de apenas 24 horas, no que o Ministério da Defesa de Taiwan afirmou representar um novo recorde diário no período mais recente.
Ainda de a acordo com o Ministério de Defesa de Taiwan, as aeronaves militares foram detectadas entre as manhãs de 17 e 18 de setembro, e chegaram a cruzar a linha média do estreito que separa os dois países, entrando na zona de identificação da defesa aérea do sudeste e sudoeste da ilha.
Após cruzarem o limite do espaço aéreo taiwanês, as aeronaves militares chinesas retornaram ao continente. Além das aeronaves, o governo de Taiwan também informou ter identificado no mesmo período a presença de nove embarcações da Marinha Chinesa nas proximidades da ilha.
Na véspera, o Ministério de Defesa de Taiwan afirmou ter identificado 28 aviões de guerra chineses perto da ilha, dos quais 20 haviam cruzado a linha média do estreito Taiwan, que separa a ilha do continente asiático.
O regime de ditadura chinesa considera Taiwan como uma província própria e não reconhece a soberania nacional da ilha. O objetivo declarado do Partido Comunista Chinês é integrar Taiwan ao território chinês, e colocar a ilha sobre controle de Pequim, como ocorreu com Hong Kong há poucos anos.
Para atingir este objetivo, a ditadura chinesa usa de seu peso nos ambientes diplomáticos, exigindo a não presença de Taiwan em órgãos internacionais, como a OMS por exemplo, além de empreender constantemente ameaças de invasão militar militar à ilha.
Taiwan é uma das principais bases de produção industrial setores críticos da economia mundial, especialmente aqueles ligados à tecnologia de ponta, o que faz com que as ameaças constantes do regime comunista chinês contra a ilha tornem-se o principal ponto de tensionamento com os Estados Unidos, mesmo sob o governo esquerdista dos democratas.
