por angelica ca e paulo eneas
Após o ditador venezuelano Nicolás Maduro ter anunciado nesta terça-feira (05/12) um plano para incorporar o Essequibo ao território da Venezuela, o presidente guianense Irfaan Alí, denunciou uma ameaça direta a seu país por parte do regime de narcoditadura chavista.
Irfaan Ali afirmou que Forças de Defesa da Guiana estão em alerta total e em contato com o Comando Militar Sul dos Estados Unidos. Irfaan Ali também afirmou que está mantendo contato com Reino Unido, França e Brasil após escalada na retórica belicosa de Nicolás Maduro.
Depois de realizar no último final de semana um referendo fraudulento sobre o território que a Venezuela reivindica à Guiana, Nicolás Maduro propôs uma lei para “a criação da Guayana Essequibo”, uma província na região disputada que ficaria sob a administração de Caracas.
Nicolás Maduro ainda ordenou que a companhia petrolífera estatal venezuelana PDVSA conceda imediatamente licenças operacionais para a exploração de petróleo bruto, gás e minas no território da Guiana.
Irfaan anunciou esta semana que levaria o assunto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, “para que esse órgão possa tomar as medidas adequadas”, nas palavras do dirigente guianense.
Nicolás Maduro também ordenou a criação de uma “zona de defesa integral” da Guiana Essequibo, uma demarcação militar que ficará localizada em um município próximo à área disputada, na localidade de Tumeremo, no estado venezuelano de Bolívar.
Para dar conteúdo midiático a sua ameaças, o ditador venezuelano ordenou a publicação e divulgação de um suposto novo mapa da Venezuela em todas as instituições de ensino do país, onde o território de Essequibo está anexado ao país.
Essequibo abriga seis das dez regiões que compõem a República Cooperativa da Guiana, bem como 125 mil dos seus 800 mil habitantes e corresponde a cerca de dois terços do território guianense.
O país não tem condições de fazer frente sozinho a uma agressão militar venezuelana, uma vez os efetivos de suas Forças Armadas, estimado em 3.500 militares, é cerca de cem vezes menor que o efetivo venezuelano.
Conforme mostraremos em artigo em separado, o ditador e narcotraficante Nicolás Maduro pode ter mordido uma isca que servirá de pretexto para os norte-americanos liquidarem de vez com seus regime de ditadura e fomentador do narcotráfico em todo continente.