por paulo eneas
A guerra recém iniciada entre o Estado de Israel e o grupo terrorista Hamas trouxe de novo a necessidade de compreender alguns fatos históricos básicos, sem o quê fica impossível entender a natureza do conflito. Alguns destes fatos estão listados abaixo.

1) Não existe “causa palestina”. A única “causa” que move os atores do lado terrorista no Oriente Médio é a causa da destruição do Estado de Israel. O Hamas não existe nem é financiado pelo Iran, Rússia, e países europeus para “liberar o povo palestino”. Ele existe para destruir o Estado de Israel e para matar judeus.

2) Não existe “opressão dos israelenses sobre os palestinos em Gaza”, pois há cerca de trinta anos não há um único israelense militar ou civil em Gaza. O território é autônomo, governado pelo Hamas e possui escritórios de representação das Nações Unidas em seu interior. A “opressão” que existe sobre os habitantes de Gaza é exercida pelos terroristas que governam o local.

3) Estado Palestino não é uma demanda real, apenas um exercício retórico. Nunca houve interesse ou permissão dos países da região, especialmente o Egito, Jordânia e Síria, na criação do chamado Estado Palestino. Esse estado poderia ter sido criado entre 1948 e 1967 sob os mesmos termos da resolução das Nações Unidas de 1947 que criou o Estado de Israel e o Estado da Palestina. Nos vinte anos até 1967, quando da Guerra dos Seis Dias, quando não havia presença israelense alguma em Gaza ou na Cisjordânia. O chamado Estado Palestino não foi criado por decisão dos países árabes e por pressão contrária da então União Soviética.

4) Em 1995, o então premier israelense Ariel Sharon ordenou ao Exército de Israel a retirada à força dos judeus que viviam em Gaza. A saída forçada dos civis bem como dos militares israelenses da Faixa de Gaza se deu no escopo do famigerado Acordo de Oslo, o qual explicaremos em artigo em separado. Esse acordo na prática entregou toda a Faixa de Gaza para o controle das organizações terroristas locais, primeiro para a Al Fatah e depois o Hamas.

5) A pobreza e a miséria existem em Gaza, por que toda ajuda internacional que recebem, inclusive a americana, europeia e brasileira fica nas mãos do Hamas, que a utiliza para fins de terrorismo contra Israel. Como não existem instituições (eles não possuem um TCU ou Ministério Público, nem imprensa livre) não há meios eficientes de fiscalizar o uso dos recursos.

6) A geopolítica do Oriente Médio não é pautada pelo “conflito árabe-israelense”. Essa expressão é apenas um clichê da mídia internacional. O verdadeiro conflito é entre a ditadura teocrática do Irã e seus proxies terroristas como o Hamas e o Hezbolah de um lado, e os demais países da região, incluindo Israel e nações árabes, de outro.

7) Os países árabes avançaram na sua diplomacia local e aceitam e reconhecem a existência do Estado de Israel. Alguns desses países já fizeram acordos de paz com o estado judeu, como Egito, ainda em 1977, Jordânia e Emirados Árabes. Atualmente há negociações nesse sentido entre Arábia Saudita e Israel, no âmbito dos Acordos de Abrahão, firmados sob os auspícios do então presidente norte-americano Donald Trump.

8) A Faixa de Gaza é um enclave terrorista governado por terroristas que impuseram uma ditadura ferrenha de padrão norte-coreano a dois milhões de árabes de origem egípcia (os tais “palestinos”), que vivem em regime de cativeiro para servirem de escudo humano. Essa ditadura é legitimada pela presença de escritórios das Nações Unidas em seu território.

9) A guerra de Israel não é, portanto, contra os habitantes civis de Gaza. Nenhum israelense invadiu Gaza para estuprar mulheres, sequestrar civis ou degolar bebês, como os terroristas do Hamas fizeram com os israelenses no último sábado (07/10). A guerra de Israel é contra os terroristas que cometem tais atrocidades, tanto contra os israelenses como contra os próprios habitantes civis da Faixa de Gaza.


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