por angelica ca
O grupo terrorista Hamas assumiu a responsabilidade e autoria pelo ataque terrorista a tiros na entrada de Jerusalém ocorrido nesta quinta-feira (30/11) e que deixou três israelenses mortos e seis feridos.
Segundo o comunicado do Hamas, os autores do atentado terrorista são os irmãos Murad e Ibrahim Nimer, do bairro de Sur Baher, em Jerusalém Oriental. Os dois atiradores já tinham sido condenados e presos por acusações de terrorismo.
Murad esteve preso de 2010 a 2020 por planejar ataques terroristas, e Ibrahim foi preso em 2014 por atividades terroristas não especificadas.
Os dois terroristas desceram de um veículo às 7h40 da manhã e abriram fogo com uma pistola e um fuzil M-16 contra civis, matando três deles. Segundo a polícia, dois soldados fora de serviço e um civil armado responderam ao fogo, matando os dois terroristas.
Três israelense foram assassinado: uma mulher de 24 anos, uma mulher de 60 e um homem de 74 anos. Outras 13 vítimas ficaram feridos. A polícia confirmou que os dois terroristas morreram no local depois de serem neutralizados por dois soldados fora de serviço e um civil armado.
O grupo terrorista Hamas apelou a uma “escalada de resistência” e declarou que “os heróis do nosso povo estão a mobilizar-se para vingar o sangue dos mártires”. Na sua declaração no Telegram, o Hamas referiu-se ao atentado como uma “operação heroica em Jerusalém”.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, visitou o local do ataque e deu uma declaração genérica, afirmando que “Israel deve responder ao terrorismo com pressão militar”, em referência ao acordo de cessar-fogo que foi prorrogado hoje por mais 24 horas.