por angelica ca e paulo eneas
O vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), também era um dos alvos do plano de assassinato de autoridades públicas elaborado pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo investigações da Polícia Federal.

Segundo a investigação, desde 2011 a facção criminosa planejava matar o então governador de São Paulo e hoje vice-presidente, Geraldo Alckmin. O plano foi descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal.

Além do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), também foram jurados de morte o ex-secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP), o diretor de presídios, Roberto Medina, e o promotor Lincoln Gakiya.
Na quarta-feira (22/03), a Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz contra a organização criminosa. Três anos antes desta operação ser deflagrada, o promotor Lincoln Gakiya havia obtido provas de que o PCC planejava matar Geraldo Alckmin.

Em uma das conversas interceptadas em 11 de agosto de 2011, um dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, conversava com dois outros integrantes da facção. O primeiro era Rodrigo Felício, o Tiquinho, e o segundo era o então integrante da cúpula da organização criminosa, Fabiano Alves de Sousa, o Paca, assassinado em 2019 em uma guerra interna da facção.

“Depois que esse governador (Alckmin) entrou aí o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que ‘nóis’ decretou ele (governador), então, hoje em dia, secretário de Segurança Pública, secretário de Administração, comandante dos vermes (PM), estão todos contra ‘nóis’.”

Logo após a Operação Sequaz ter sido deflagrada na quarta-feira (22/03) desta semana, o petista Lula veio a público deslegitimar tanto a operação da Polícia Federal quanto seu próprio ministro da Justiça, Flávio Dino, que anunciou a operação.

Lula deslegitimou a operação dizendo tratar-se de “mais uma armação do Moro”, acusando assim a Polícia Federal, seu ministro da Justiça e demais autoridades de terem supostamente participado de uma armação. Fonte: Estadão | Metrópoles.

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