por paulo eneas
O então presidente Jair Bolsonaro teria supostamente abordado em novembro de 2022 o ditador russo Vladimir Putin a respeito de sua alegada intenção de permanecer à frente da Presidência da República do Brasil. A informação vem de nossas fontes que acompanham as investigações.
Ainda segundo essas fontes, a suposta abordagem ao mandatário russo visando obter respaldo internacional para que Jair Bolsonaro viesse a supostamente permanecer na presidência a partir de 2023 incluiria a barganha da diretriz da política externa brasileira no que diz respeito aos interesses geopolíticos da Rússia e de seu parceiro estratégico, a China.
Ainda segundo nossas fontes, a abordagem ao ditador russo teria sido feita por interlocutores do então presidente brasileiro em novembro de 2022. Vladimir Putin teria declinado da abordagem feita alegando as pressões internacionais que a Rússia já vinha recebendo por conta da sua guerra contra a Ucrânia.
Caso esta informação de nossas fontes seja confirmada pelas investigações oficiais em andamento, ela vai estar consistente com a diretriz de política externa brasileira adotada a partir da segunda metade do Governo Bolsonaro, que consistiu em maior aproximação com o eixo russo-chinês e com o regime do Irã.
Esta diretriz traduziu-se no apoio da diplomacia brasileira à Rússia nos fóruns internacionais que condenavam a invasão russa da Ucrânia e que tratavam da imposição de sanções econômicas ao regime de Vladimir Putin. A pretensa “neutralidade” brasileira na guerra mostrou-se na verdade ser uma indiferença que beneficiou o agressor em termos diplomáticos.
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