A presença crescente de estatais chinesas em áreas estratégicas da infraestrutura nacional, como a State Grid na geração e distribuição de energia, a Huawei nas telecomunicações e a Cofco na estrutura portuária, mostra um comprometimento contínuo de nossa soberania nacional, não havendo no momento nenhuma força política munida de um projeto nacional capaz de erguer a voz contra esse processo.


por angelica ca e paulo eneas
Mais um setor importante da infraestrutura do Brasil está agora sob controle do Partido Comunista Chinês. A estatal chinesa State Grid, a maior empresa de transmissão de energia elétrica do mundo, arrematou na última sexta-feira (15/12) o lote principal do maior leilão de linhas de transmissão de energia já realizado no Brasil. O leilão foi realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, a B[3].

O leilão foi organizado pela ANEEL e pelo Ministério de Minas e Energia. A State Grid terá agora o direito de construir linhas de transmissão nos estados do Maranhão, Tocantins e Goiás.

A chinesa State Grid arrematou o lote principal do leilão, que exige um investimento de R$ 18.1 bilhões. Este lote representou 83% do valor total do leilão. O edital estipulava inicialmente uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 3.2 bilhões, mas a estatal chinesa ofereceu uma RAP de R$ 1.9 bilhão. Neste leilão, o critério de vitória era oferecer o menor valor de RAP.

O certame terminou com todos os três lotes concedidos, com deságios de até 47%. O segundo lote foi arrematado pelo Consórcio Olympus, com deságio de 47% e RAP de R$ 239 milhões. O terceiro lote foi arrematado pela Celeo Redes Brasil, com deságio de 42% e RAP de R$ 101 milhões.

De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) o objetivo do certame era aumentar a interligação entre as regiões Norte e Nordeste com as demais regiões do país, de modo a ampliar a capacidade de escoamento de excedentes de geração.

A State Grid é uma empresa estatal chinesa submetida ao controle do Partido Comunista Chinês. Além da State Grid, a estatal chinesa Cofco International passou a controlar o principal terminal de cargas do Porto de Santos (SP) ainda no Governo Bolsonaro.

A presença crescente de estatais chinesas em áreas estratégicas da infraestrutura nacional, como a State Grid na geração e distribuição de energia, a Huawei nas telecomunicações e a Cofco na estrutura portuária, mostra um comprometimento contínuo de nossa soberania nacional, não havendo no momento nenhuma força política munida de um projeto nacional capaz de erguer a voz contra esse processo.

Além de controlar agora parte substancial da infraestrutura de distribuição de energia elétrica, a estatal chinesa já possui o controle indireto por meio da participação acionária nas matrizes das empresas cujas filiais brasileiras atuam no setor de geração de energia como a italiana Enel no Estado de São Paulo.


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