Enquanto governadores da Florida e do Texas adotam leis restringindo a agenda identitária, o governador Tarcísio de Freitas libera financiamento público para eventos de promoção desta mesma agenda. É a diferença entre uma autêntica direita e o engodo chamado bolsonarismo.


por angelica ca e paulo eneas
A Assembleia Legislativa do Estado do Texas aprovou nesta quarta-feira (17/05) projeto de lei que proíbe procedimentos médicos da chamada “transição de gênero” em menores de dezoito anos. Tais procedimentos incluem tratamentos hormonais, bloqueadores de puberdade e cirurgias.

Com esta medida, o Texas passa a figurar ao lado do Estado da Flórida, que na última segunda-feira (15/05) sancionou lei semelhante. Agora são dezessete estados norte-americanos que possuem leis que restringem ou proíbem o assim chamado “cuidado de afirmação de gênero” em menores de idade.

Ao contrário de um certo ceticismo presente nos meios conservadores, que afirmam que “não existe solução na política”, os dois exemplos dos estados norte-americanos do Texas e da Florida mostram que existem sim meios políticos de enfrentar a agenda da esquerda, desde que exista uma verdadeira direita comprometida com este embate.

Isso não ocorre no Brasil por que não existe aqui uma legítima direita programática, mas sim um arremedo de pseudo-direita representada pelo bolsonarismo que atua como linha auxiliar da esquerda, fazendo avançar sua agenda progressista, como ocorreu durante os quatro anos do Governo Bolsonaro.

O contraste é gritante quando vemos que enquanto os governadores da Florida e do Texas adotam leis restringindo a agenda identitária, no Estado de São Paulo o governador Tarcísio de Freitas libera financiamento público para eventos de promoção desta mesma agenda.

É a diferença entre uma autêntica direita e o bolsonarismo, que é um arremedo de direita que atua como linha auxiliar da esquerda.


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