Entre as vítimas iranianas dos assassinatos em massa promovidos pelo agora falecido genocida que presidia a ditadura iraniana estavam principalmente mulheres, incluindo grávidas e crianças.
por angelica ca e paulo eneas
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian e outras oito pessoas, morreram em um incidente ocorrido com o helicóptero em que viajavam neste domingo (19/09) na região noroeste do Irã. O incidente foi informado e confirmado nesta segunda-feira (20/05) pela televisão estatal e a agência oficial de notícias iraniana Irna.
Segundo o informe oficial iraniano, a aeronave caiu em uma região remota, junto à fronteira do Irã com o Azerbaijão. Ebrahim Raisi, de 63 anos, era um clérigo de linha dura que dirigia o sistema judiciário do Irã antes de ser “eleito” presidente do país em 2021.
Conhecido como o Açougueiro de Teerã, o ditador iraniano foi acusado de autorizar a execução em massa de milhares de prisioneiros políticos nos anos oitenta e noventa. Estima-se que mais de 30 mil pessoas foram executadas, incluindo crianças e mulheres grávidas.
Ebrahim Raisi foi nomeado procurador-adjunto do Tribunal Revolucionário da República Islâmica do Irã quando tinha apenas 24 anos e atuou como membro da Comissão da Morte, que supervisionava as execuções em massa e reprimia brutalmente a oposição e dissidentes.
Além dos assassinatos em massa de iranianos e principalmente iranianas, durante o seu mandato como chefe do poder judiciário-teológico iraniano foram relatados numerosos casos de execuções, tortura e outras formas de repressão contra ativistas, jornalistas e minorias étnicas do Irã.
Durante o seu mandato como presidente, o Irã expandiu a sua influência regional no Oriente Médio, principalmente por conta do apoio de Moscou, e intensificou o seu programa de armas nucleares, uma herança deixada no Oriente Médio pelo ex-presidente norte-americano Barack Obama.
Conhecido também pelo seu ódio declarado ao Ocidente e ao povo judeu, o ditador iraniano financiava grupos terroristas como Hamas, Jihad Islâmica e Hezbollah. O líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, nomeou nesta segunda-feira o primeiro vice-presidente Mohammad Mokhber como presidente interino do Irã.
A explicação oficial da ditadura iraniana para incidente com o aeronave em que estava o agora falecido genocida de Teerã é de que as chuvas e nevoeiro dificultaram a visibilidade durante o voo.
No entanto, parte da imprensa internacional sugere a possibilidade de sabotagem da aeronave como a causa mais provável para a queda do helicóptero. Ebrahim Raisi não desfrutava de qualquer apoio junto à população iraniana, ainda que recebesse apoio dos regimes de ditadura do Oriente Médio por sua hostilidade aberta ao Ocidente, em particular os Estados Unidos, e ao Estado de Israel.
Fontes internacionais especulam sobre o possível envolvimento de inimigos internos locais ou mesmo de entidades externas, como o serviço de inteligência do Estado de Israel, na sabotagem da aeronave.
Essa hipótese ganha força à luz das recentes escaladas, como o assassinato em Damasco do general da Guarda Revolucionária Iraniana, Mohamad Reza Zahedi, pela inteligência israelense, além da escalada de violência promovida pelo Irã na região, como o ataque aéreo iraniano contra território israelense em abril desse ano.
Embora nunca tenha escolhido um Chefe de Estado como alvo, o principal serviço de inteligência de Israel, Mossad, é reconhecido pelas suas operações contra os interesses iranianos.
A agência de notícias iraniana IRNA informou nesta segunda-feira (20/05) que a causa da queda do helicóptero em que estavam Ebrahim Raisi e outros altos funcionários da ditadura iraniana teria sido uma falha técnica.
A morte Ebrahim Raisi, o Açougueiro de Teerã, provavelmente irá impactar a região além de iniciar uma luta interna pelo poder no Irã. Agências de notícias reportam que muitos iranianos celebraram a morte do ditador, chamando-o de o açougueiro dos anos oitenta e vendo seu falecimento como um fim simbólico de uma era de brutalidade e repressão.
O regime de ditadura que era chefiado pelo agora falecido genocida iraniano é o mais novo integrante do BRICS, bloco para o qual adentrou com apoio explícito da Rússia, China e Brasil sob o governo petista.
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