por angelica ca e paulo eneas
Um novo relatório da Christian Solidarity Worldwide sobre a liberdade de religião ou crença na ilha de Cuba revelou que as violações, documentadas, da liberdade religiosa na ilha controlada pela ditadura comunista castrense, mais que dobraram no ano de 2022, quando comparado a 2021.

De acordo com o relatório, que pode ser lido na íntegra nesse link aqui, denominado Pátria, Fé, Vida: um apelo à liberdade em Cuba, as violações incluem assédio, detenção arbitrária, restrições de movimento e viagens, negação de vistos religiosos, impedimento de assistir a cultos e reuniões religiosas, fechamento forçado de locais de culto, confisco de bens e propriedades, além de ataques em mídias sociais e a perda de emprego.

O relatório da Christian Solidarity Worldwide  traz denúncias documentadas de 657 violações da liberdade religiosa somente no ano passado. A organização descreve tais violações como sendo um “salto impressionante” de 272 casos a mais em relação ao ano anterior, quando form registrado 498 casos semelhantes.

A escalada do aumento da perseguição religiosa em Cuba pode ser medida pelos números comparativos de violações de liberdade religiosa em anos anteriores: foram 203 casos no anos de 2020  e 260 casos no ano de 2019, contra os 657 casos no ano passado.

Este aumento das violações da liberdade religiosa é uma continuação da escalada dae repressão da ditadura comunista cubano iniciada em2021 após os  protestos de 11 de julho.

A repressão a estes protestos afetou associações religiosas de todos os tipos, incluindo grupos registrados e não registrados de afro-cubanos, judeus, muçulmanos, protestantes e comunidades católicas. A Christian Solidarity Worldwide também recebeu relatórios confirmados de oito líderes religiosos que foram detidos arbitrariamente, e muitas vezes de forma violenta.


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