por angelica ca e paulo eneas
Em sessão realizada na semana passada, a Casa Legislativa da Cidade de Buenos Aires aprovou o projeto de resolução que declara o ditador venezuelano Nicolás Maduro persona non grata na capital portenha devido às “graves violações dos direitos humanos contra cidadãos venezuelanos em seu país”.
A iniciativa da resolução partiu dos legisladores Emmanuel Ferrario e Claudio Romero, atendendo solicitações de refugiados venezuelanos que vivem na Argentina, e conseguiu o aval de grande parte dos sessenta membros da casa legislativa.
A resolução recebeu o apoio majoritário do parlamento municipal, embora os legisladores da Frente de Esquerda tenham optado por abstenção e os integrantes da bancada Unión por la Patria, alinhados a Cristina Kirchner, tenham votado contra.
Por sua vez, a liderança do Fórum Argentino para a Defesa da Democracia comemorou a decisão do legislativo municipal portenho, uma vez que a resolução envia uma forte mensagem de apoio aos mais de 220 mil venezuelanos que se refugiaram na Argentina no últimos anos.
A medida foi adotada menos de dois meses antes das eleições de 28 de julho na Venezuela, que serão novamente eleições de fachada nas quais a ditadura de Nicolás Maduro irá impedir que lideranças de oposição, como María Corina Machado, possam concorrer no pleito.
Enquanto isso, o ditador Nicolás Maduro continua tendo trânsito livre em território brasileiro. Em dezembro de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro assinou decreto suspendendo a proibição da entrada de Nicolás Maduro em solo brasileiro. A medida foi adotado poucos dias antes do ex-presidente fugir para os Estados Unidos.
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