por paulo eneas
A vergonhosa diplomacia de anão adotada pelo governo petista foi merecidamente humilhada nesta quarta-feira (18/10) durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O conselho rejeitou, por meio do veto dos Estados Unidos, a vergonhosa proposta de “cessar-fogo” apresentada pela diplomacia de anão brasileira em relação à guerra Israel-Hamas.

A proposta deve doze votos favoráveis, sendo duas abstenções: da Rússia e do Reino Unido. Nem mesmo a Rússia do BRICS levou a sério a proposta brasileira, que não era de cessar-fogo, mas basicamente de uma rendição branca de Israel.

A proposta brasileira de cessar-fogo consistia basicamente num endosso aos crimes cometidos pelos terroristas do Hamas, uma vez que não os condenava tais ações terroristas. Consistia também numa exigência descabida ao Estado de Israel para que este abrisse mão do seu legítimo direito de se defender de ataques terroristas em nome de pretensas razões humanitárias.

Foi preciso a Embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, explicar ao governo petista brasileiro que a grama é verde e que dois mais dois é quatro:

A embaixadora afirmou que os “Estados Unidos estão decepcionados que essa resolução não menciona o direito de Israel de autodefesa”. Em seguida desmontou a falácia discursiva da diplomacia brasileira a respeito de ajuda humanitária, como se esta dependesse unicamente da renúncia israelense à sua autodefesa:

“Estamos trabalhando com Israel e outros parceiros na região para endereçar a crise humanitária em Gaza. É crucial que alimentos, medicamentos, água e combustível comecem a ser transportados para Gaza o mais rápido possível”.

E prosseguiu a lição explicitando o óbvio que a diplomacia cega de anão adotada pelo governo petista se recusa a enxergar: a crise humanitária na Faixa de Gaza é resultado direto das ações terroristas perpetradas pelo Hamas.

A embaixadora selou a lição de diplomacia de altivez dada à representação diplomática brasileira explicando mais uma vez o óbvio:

“Todos os estados-membro [das Nações Unidas] devem condenar o terrorismo do Hamas e exigir que o Hamas interrompa o seu disparo contínuo de foguetes contra Israel. Isso não é polêmico e isso não é difícil”.

De fato não é difícil de entender, exceto por governantes que, por viés ideológico, recusam-se a enxergar que a grama é verde e recusam-se a chamar terrorista de terrorista.

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