por angelica ca e paulo eneas
A Organização Anistia Internacional, que está longe de ser uma entidade “de direita”, pois possui um viés muito mais alinhado com as grandes pautas globalistas, denunciou nesta terça-feira (29/08) que as detenções por motivos políticos continuam a ocorrer na Venezuela como parte de um ataque sistemático e generalizado do regime narco-chavista contra a população.

De acordo com os dados levantados pela entidade, a Venezuela possui cerca 300 pessoas presas por motivação política, incluindo ativistas que atuam no país. Em seu novo relatório sobre as prisões ocorridas entre 2016 e 2023, a entidade relatou que tais perseguições ocorrem com objetivo de silenciar opositores do ditador venezuelano Nicolas Maduro.

A organização também identificou certos padrões nas prisões: elas ocorrem sem ordem judicial, falta independência do judiciário, as leis são aplicadas de forma ambígua e utiliza-se o confinamento por períodos prolongados de isolamento solitário dos detidos, além da tortura física e psicológica.

A existência de um regime de ditadura na Venezuela é negada pelo atual governo petista brasileiro, posição que é contestada até mesmo por outros governos de esquerda latino-americanos, como da Colômbia e do Chile. A Venezuela tornou-se em anos regimes um regime proxy da Rússia e fontes asseguram haver presença de soldados do Wagner Group em solo venezuelano.

O petista Lula segue isolado no continente em seu apoio ao regime venezuelano, como ficou evidenciado no encontro do início deste ano entre chefes de governo esquerdistas da América Latina realizado em Brasília (DF).

O ditador Nicolás Maduro foi beneficiado com a última medida adotada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que, dois dias antes de fugir do país ao término de seu mandato, assinou portaria governamental revogando a proibição que havia desde de 2019 de entrada do ditador venezuelano em território brasileiro.


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