por angelica ca e paulo eneas
Os governos de Brasil, Estados Unidos, Argentina e outros quinze países divulgaram nesta quinta-feira (25/04) uma declaração conjunta na qual pedem a libertação imediata de todos os reféns sequestrados em território israelense pelo grupo terrorista Hamas durante os ataques facilitados perpetrados pelo grupo contra civis israelenses em 7 de outubro do ano passado.
Os civis israelenses sequestrados, incluindo crianças ainda bebês, mulheres e idosos, foram levados para a Faixa de Gaza pelos terroristas, que tiveram tempo e ampla facilidade de atuação para o cometimento da barbárie criminosa ainda no território do Estado de Israel sem que as forças de defesa israelense oferecessem qualquer resistência, que somente teve início horas após o início do ataque.
A declaração com apelo em favor dos civis israelenses sequestrados foi divulgada pela Casa Branca nesta quinta-feira (25/04), e é assinada pelos governantes da Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Reino Unido, Romênia, Sérvia e Tailândia. Em momento algum o documento condena as ações terroristas do Hamas.
No documento, os líderes nacionais afirmam que um acordo sobre a mesa para liberar reféns incluiria um cessar-fogo “imediato e prolongado” na Faixa de Gaza, o que supostamente facilitaria o envio de ajuda humanitária adicional para a região, bem como um “fim digno de crédito das hostilidades”.
No comunicado, os dirigentes afirmam ainda que “a situação dos reféns e da população civil em Gaza, protegida pelo direito internacional, é motivo de preocupação global”, numa clara equiparação indevida entre os civis árabes que vivem na Faixa de Gaza, e que em sua maioria apoiam as ações do grupo terrorista Hamas, com os civis israelenses mantidos em cativeiro naquele território.
Autoridades israelenses estimam que mais de cem reféns civis continuam em poder dos terroristas. Não há informação segura sobre quantos deles ainda estariam vivos. Em meados de abril o grupo terrorista Hamas rejeitou proposta semelhante e apelou a um cessar-fogo permanente em vez de uma trégua temporária.
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