por angelica ca e paulo eneas
Cubanos saíram às ruas em multidões para protestar na noite do último sábado (06/05) na cidade de Caimanera, Guantánamo, para exigir “comida e liberdade”. O regime comunista reagiu com violência procurou negar que tais manifestações tenham ocorrido, apesar das evidências em imagens e vídeos que circularam nas redes sociais.

A manifestação ocorreu cidade pesqueira de Caimanera de cerca de dez mil habitantes. Os manifestantes protestavam contra a situação precária em que vivem e se reuniram em frente à sede do Governo Municipal e do Partido Comunista.

Os vídeos publicados mostraram a reação violenta dos militares cubanos contra as pessoas reunidas, inclusive mulheres. Nas imagens divulgadas, dezenas de pessoas foram vistas andando pelas ruas e gritando “Viva Cuba Libre!”, “Patria y Vida”. Pelo menos cinco pessoas foram presas pelo regime de ditadura por conta dos protestos.

Dezenas de usuários nas redes sociais relataram queda nos dados móveis e outros serviços telefônicos de Cuba durante os protestos. Os vídeos das manifestações começaram a ser transmitidos pouco depois das 20h00 locais, e poucos minutos depois a internet de dados móveis começou a falhar em Cuba.

O site NetBlocks, com sede em Londres, que monitora os bloqueios de internet no mundo, confirmou em sua conta no Twitter que “os dados da rede mostram um colapso no tráfego de internet em #Cuba”. O serviço também relatou que o tráfego de dados havia retornado “parcialmente” algumas horas depois.

Numa publicação nas suas redes, reproduzindo a ordem superior para mostrar “tranquilidade” nas ruas da Ilha, o Ministério das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba descreveu as manifestações como sendo uma ação iniciada por pessoas embriagadas e negou a repressão desencadeada, apesar de todos os vídeos mostrando exatamente o contrário. Fonte: Diario Las Americas | Diario de Cuba.

 



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