por angelica ca e paulo eneas
Cerca de trezentas mil pessoas compareceram na última terça-feira (14/11) em uma gigantesca manifestação em favor do Estado de Israel no National Mall em Washington (DC), nos Estados Unidos. A manifestação reuniu norte-americanos de várias partes do país para expressar solidariedade e apoio ao Estado de Israel e ao povo judeu em meio a atual guerra contra os terroristas do Hamas.
A marcha em defesa de Israel foi convocada pelas Federações Judaicas da América do Norte (JFNA, na sigla em inglês) e foi considerada a maior manifestação pró-Israel da história norte-americana.
Dezenas de milhares de pessoas eram esperadas no evento, mas o número aumentou para quase 300 mil pessoas no seu momento de pico, de acordo com o CEO da Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, William Daroff. Mais de 250 mil pessoas também assistiram o evento online.
A manifestação veio também em resposta a uma marcha antissemita realizada em 1º de novembro também em Washington (DC), e que reuniu milhares de pessoas em apoio ao grupo terrorista Hamas, a pretexto de solidariedade ao “povo palestiniano”. A marcha antissemita exigia um cessar-fogo na guerra Israel-Hamas e o fim da ajuda norte-americana ao Estado de Israel.
Segundo levantamento da Anti-Defamation League’s Center on Extremism, os episódios de antissemitismo aumentaram em cerca de 400 por cento nos Estados Unidos no mês de outubro, logo após o ataque criminoso dos terroristas do Hamas em solo israelense, que mataram a sangue frio cerca de 1400 judeus, a maioria civis desarmados, incluindo mulheres, crianças e idosos.