por angelica ca e paulo eneas
O Governo do Brasil juntou-se na última segunda-feira (20/05) a ditadores de várias partes do mundo e aos chefes de diversas organizações terroristas internacionais para lamentar a morte do presidente do Irã, o genocida Ebrahim Raisi, conhecido como o Carniceiro de Teerã.
Ebrahim Raisi morreu no último domingo (19/05), juntamente com seu chanceler Hossein Amir-Abdollahian e demais integrantes do primeiro escalão da ditadura iraniana, em um incidente com o helicóptero em que viajavam no noroeste do Irã.
Iranianos comemoraram a morte do Carniceiro de Teerã, enquanto o governo petista brasileiro, ditadores de várias partes do mundo e grupos terroristas, muitos deles financiados pelo Irã, expressaram pesar.
Da parte do Brasil, o petista Lula publicou mensagem em sua rede social afirmando: “Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano”. A mensagem do líder petista foi reportada pela Agência Brasil.
Por sua vez, o secretário-geral da Organização para a Cooperação Islâmica, composta por 57 países, Hisein Brahim Taha, expressou “as suas sinceras condolências ao governo e ao povo do Irã”, uma afirmação cínica que ignora o quanto o regime de ditadura do Irã é um elemento desestabilizar do próprio mundo islâmico.
O ditador chinês, Xi Jinping, também veio lamentar a morte do Carniceiro de Teerã, especialmente pelos vários interesses econômicos que a China mantém no Irã: o Ministério das Relações Exteriores da China referiu-se à morte do genocida como “uma grande perda para o povo iraniano”.
Por sua vez, o ditador russo Vladimir Putin homenageou Raisi, chamando-o de um “político notável” e verdadeiro amigo da Rússia. Raisi foi um dos líderes que forneceu armas à Rússia para sua invasão da Ucrânia, de acordo com o jornal O Globo.
O ditador sírio, Bashar al Assad, proclamou a sua “solidariedade” ao Irã, país que apoia Assad desde o início da guerra civil síria.
Grupos aliados do Irã, como os houthis e o Hezbollah, também expressaram seu pesar. Mohamed Ali Al-Houthi, uma figura importante entre os houthis, enviou suas condolências horas após a confirmação do governo iraniano.
O grupo terroristas Hamas emitiu um comunicado afirmando que Raisi e seu ministro das Relações Exteriores eram apoiadores da “resistência palestina”, especialmente desde o início da guerra com Israel em Gaza desencadeada pelos atentados terroristas do grupo contra civis israelenses em 7 de outubro do ano passado.
O Hezbollah, com sede no Líbano, apresentou as suas condolências à liderança iraniana, descrevendo Raisi como um “irmão mais velho” e “protetor dos movimentos de resistência” contra o Estado de Israel na região. A ditadura iraniana, que atua como proxy da ditadura russa no Oriente Médio, é a principal financiadora do Hezbollah
O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia’ Al Sudani, também expressou seu pesar: “Expressamos nossa solidariedade ao povo iraniano e à República Islâmica do Irã nesta dolorosa tragédia”, afirmou o chefe do regime ditatorial do Iraque.
Já o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, anunciou um dia de luto, com a bandeira do país hasteada a meio mastro em homenagem ao Carniceiro de Teerã.
Na América Latina, além do governo petista do Brasil, a ditadora venezuelana também se manifestou. Nicolás Maduro afirmou “estar chocado com a terrível notícia da sensível perda física do presidente da República Islâmica do Irã”. O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, expressou condolências ao Irã pela morte do ditador.
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