por paulo eneas
O ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do petista Lula, usou do argumento de soberania nacional para justificar a permissão dada pelo Governo do Brasil para a atracagem de navios iranianos armados no Porto do Rio de Janeiro.

Os navios de guerra iranianos atracaram armados esta semana no porto do Rio de Janeiro mediante autorização do governo petista, e também da Marinha de Guerra do Brasil, que recebeu os tripulantes iranianos com honrarias militares.

O assessor presidencial atua como chanceler de fato, e determina os rumos da política externa do governo petista, que é a de aproximação com regimes como do Irã, Rússia, Venezuela e outros, conhecidos por fomentar o terrorismo no mundo todo.

Celso Amorim afirmou que a atracagem e permanência dos navios de guerra iranianos no porto brasileiro “é uma decisão soberana nossa do Brasil” e que a decisão é “consistente com o direito marítimo internacional”.



O argumento de Celso Amorim é puramente retórico-formal e foge do aspecto substantivo da questão. Ele é formal por que nenhum país estrangeiro está questionando a soberania brasileira no que tange a decidir que embarcações podem ou não atracar em nossos portos.

Também não houve qualquer questionamento quanto à legalidade, no que diz respeito ao direito marítimo internacional, da decisão brasileira. Logo, a questão não é jurídico formal, como dá a entender o ex-chanceler e hoje assessor presidencial petista.

A questão que realmente importa é a sinalização explícita que está sendo dada pela atual diplomacia brasileira com esta decisão de permitir a atracagem dos navios de guerra iranianos armados.
Com esta decisão, o Brasil deixa claro para o resto do mundo sua aproximação cada vez maior com regimes de ditadura que promovem e financiam o terrorismo internacional, reprimem suas populações civis e invadem o território de outras nações soberanas.

O Brasil sob o atual governo petista está deixando claro para a comunidade internacional seu alinhamento com regimes onde não há liberdade de expressão nem liberdade religiosa e muito menos democracia.

Ou seja, a mensagem que está sendo passado para o resto do mundo pelo governo petista é sua intenção de fazer o Brasil voltar a ser o que foi nos governos petistas anteriores: um anão diplomático e um pária internacional.



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