Segundo nossas fontes, dentre os indicados, o procurador Paulo Gonet conta com apoio expressivo dentre membros da cúpula do Judiciário. Por sua vez, Antonio Carlos Bigonha seria o nome preferido da cúpula petista.
por paulo eneas
As pretensões do procurador-geral Augusto Aras, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, de continuar à frente da Procuradoria-Geral da República, alimentadas em parte pelo seu empenho no sepultamento da Lava-Jato com o aquiescência do então presidente Jair Bolsonaro, praticamente se exauriram.
A mais recente lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República traz os nomes dos procuradores Paulo Gustavo Gonet Branco, Antonio Carlos Bigonha e Mario Luiz Bonsaglia. Pela Constituição Federal, o chefe do Executivo não é obrigado a escolher os nomes que compõem a lista.
Segundo nossas fontes, dentre os indicados, Paulo Gonet conta com apoio expressivo dentre membros da cúpula do Judiciário. Por sua vez, Antonio Carlos Bigonha seria o nome preferido da cúpula do PT, enquanto Mario Bonsaglia supostamente não teria padrinho.
Antonio Carlos Bigonha foi um dos signatários de um manifesto de procuradores de 2021 que pediam o fim da Operação Lava Jato, alegando que a operação teria ocorrido “à margem da missão institucional do Ministério Público”, após as informações obtidas pela Operação Spoofing terem vindo a público.
O manifesto deste grupo de procuradores, sendo quatro deles ex-presidentes da Associação Nacional dos Procuradores da República, foi repercutido em reportagem no site oficial do Partido dos Trabalhadores em 11/02/2021 conforme pode ser visto neste link aqui.
