Diferentemente do que ocorre no Brasil, onde a direita foi capturada e encabrestada pelo autoritarismo messiânico e idólatra do bolsonarismo, existe na Colômbia uma direita autônoma que não permaneceu imobilizada e que tem se mostrado capaz de impor derrotas relevantes ao governo de esquerda colombiano.


por angelica ca e paulo eneas
Milhares de pessoas saíram às ruas neste domingo (21/04) nas principais cidades da Colômbia para expressar descontentamento com o governo esquerdista de Gustavo Petro, especialmente em relação ao setor de saúde. Os manifestantes protestavam contra as propostas de reformas econômicas e sociais do governo esquerdista do ex-guerrilheiro Petro e sua intenção de convocar um constituinte para reformar a Constituição da Colômbia.

A mobilização, denominada “Marcha de las Batas Blancas, foi convocada pela Associação Colombiana de Cirurgia e posteriormente contou com a adesão da Associação Colombiana de Sociedades Científicas, que representa 69 organizações de médicos especialistas, além de milhares de pessoas de diferentes setores.

Com 60% de desaprovação junto à população, segundo a pesquisa Invamer, Gustavo Petro que chegou ao poder em 2020 vem perdendo apoio das forças políticas no Congresso da Colômbia, além de perder apoio junto aos segmentos mais organizados na sociedade colombiana.

Recentemente Gustavo Petro sofreu uma derrota importante quando o Congresso se recusou a aprovar legislação para aumentar o controle estatal sobre o sistema de saúde do país. Em resposta, o governo determinou por decreto a aquisição de duas das principais seguradoras de saúde do país, que atendem milhões de colombianos.

Espera-se que o governo proponha uma nova versão da reforma da saúde quando a nova sessão legislativa começar em julho. As reformas previdenciária e trabalhista propostas pelo governo esquerdista ainda seguem paralisadas no parlamento colombiano.

Tanto a Colômbia quanto o Chile, países onde a esquerda conquistou a presidência em anos recentes, possuem uma vantagem enorme em relação ao Brasil no que diz respeito à capacidade da população de fazer frente a seus respectivos governantes esquerdistas.

Em nenhum desses dois países a direita foi capturada e encabrestada por algum movimento autoritário messiânico e idólatra como o bolsonarismo no Brasil.

Diferentemente do que ocorre aqui, tanto no Chile quanto no Colômbia existe uma direita autônoma que não permaneceu imobilizada ante o governo de esquerda, como ocorre no Brasil há mais de um ano, e que tem se mostrado capaz de impor derrotas relevantes aos seus respectivos governos esquerdistas.

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